segunda-feira, 16 de julho de 2012

mostruário




taí mais um vídeo deste ano. para outros registros desta e outras edições, acesse o álbum da picareta
www.flickr.com/picaretacultural e seja feliz!


p.s.: se quiser colaborar com nossa singela e também exótica galeria, entre em contato comigo pelo seguinte e-mail: caiocarmacho@gmail.com

gradicido!

sábado, 14 de julho de 2012

o abre alas




pereca na veia e morte ao restart!

mundo vasto mundo, picareta é meu coração



A Picareta é um troço sem explicação, uma caixinha de surpresas. Quando penso que já rolou de tudo, eis que pinta algo completamente novo que tava fora do roteiro inicial e dá outra cara pra parada.

Quem tá diretamente envolvido com o evento (diga-se de passagem: eu, a Luiza e a Lia da OFF FLIP, minha mulher, meu irmão Borel, os poetas e músicos previamente convidados e diversos amigos queridos) sabe a tensão, a responsabilidade e a correria que acontece por trás dos bastidores. Porque para os demais, aquilo tudo flui de maneira muito tranquila, organizada e natural. E no fim das contas, a opinião da galera é o que conta.

A saga começou às 22h30 com a impecável e também breve apresentação do multiartista paratiense Luís Perequê. Depois do pontapé inicial, a poesia entrou em cena com força total. Matheus José Mineiro, Daniel Novik, Mano Melo, Alice Souto, Tchello Melo, Rodrigo Raro, Felipe Rey, Tiago Malta, Felipe Cataldo, Allan Dias Castro, Leo Gonçalves, Flávio de Araújo, Raimunda Frazão, Igor Cotrim, Carlos Mambucaba, Domingos Moura de Oliveira, Ananita Rebouças, Regina Vilarinhos, Thiago Bastos, Giovani Baffô, Berimba de Jesus, Nina Flor Adlin, Victor Rodrigues, Renan Inquérito, Rodrigo CiríacoDudu Pererê e vários outros poetas deram graça e recheio pro esquema, que transcorreu com classe total. Sem falar na delicada e emocionante participação de Cintia Luando, a rosa púrpura de Teresópolis, que encantou todos os presentes com sua música e poesia.

Nada passou batido. Houve música (um pouco daqui, um pouco do bar ao lado, um pouco da praça), muita poesia e a presença pontual das tradicionais cachaças Coqueiro e Paratiana. E não foi só isso: pela primeira vez em sua trajetória, a Picareta abriu espaço para a Navilouca Livros, uma editora nova e cabeça aberta, que fez muito mais que divulgar seu nome e catálogo, e surpreendeu tutti mondo com a distribuição gratuita de livros e o sincero convite aos poetas e escritores que desejam publicar suas coisas, mas que não têm esta abertura por parte das médias-grandes editoras.

Resumindo a odisseia: puro sucesso!

Agora uma nota, antes de fechar este comentário geral: quem estava lá, me ouviu declarar abertamente que esta foi a última edição da Picareta Cultural. Pois bem, esse papo merece um corretivo e uma explicação pelo seguinte:

1º) No dia 28 de julho, último sábado do mês, o pessoal da Picareta estará presente, vivo e operante no Labirinto Poético, que acontece a partir das 19h no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, no centro do Rio de Janeiro. Fica aí o convite pra quem mora na Guanabara.

2º) Disse que essa Picareta era a última por conta de diversos motivos relacionados à sua produção, que há cinco anos, permanece independente junto à OFF FLIP. Não é novidade pra ninguém que a OFF faz tudo na garra, contando apenas com o “apoio” da Prefeitura de Paraty (para outras informações, leia aqui
), mas esse apoio é sempre ridículo e deixa a desejar; acabando por limitar e comprometer toda a programação literária e de eventos. E isso precisa mudar.


Os poetas e músicos convidados para a Picareta, por exemplo, participam do evento porque simpatizam com a ideia e gostam de estar ali, mas são muito, mas muito generosos porque ir à FLIP por conta própria, sem nenhuma ajuda de custo ou patrocínio (ou uma hospedagem garantida), é muito amor, é um ato heróico. E um evento que toca visceralmente a banda desde 2008 na base do sangue-suor-raça-e-lágrimas, não pode depender sempre de favores. Ele precisa amadurecer e se tornar algo legal pra todos os envolvidos.

Enfim, encarem isso como um desabafo. Podem ter certeza que a Picareta Cultural voltará a acontecer na OFF FLIP e na FLIP, desde que o cenário se modifique e as coisas realmente melhorem.

E pelo sim e pelo não, é bom criar um suspensezinho para segurar a audiência e manter o ibope da Picareta lá em cima.

Obrigado Brasil e até a próxima!

segunda-feira, 2 de julho de 2012

OFF FLIP reunirá mais de 100 escritores em Paraty



Mais de cem escritores estarão reunidos este ano na programação da OFF FLIP em mesas de debate, painéis, sessões de leitura, saraus e lançamentos. Entre os nomes  confirmados estão Ângela Dutra de Menezes, Antonio Campos, Carla Nobre, Carlito Lima, Carlos Henrique Schroeder, Caio Carmacho, Celina Portocarrero, Felipe Pena, Flávio de Araújo, Jeanette Rozsas, José Luis Peixoto (Portugal), Leandro Leite Leocadio, Lucia Bettencourt, Marcela Tagliaferri, Ovídio Poli Junior e Paula Cajaty.

O novo cenário criado com a chegada dos livros digitais será tema de duas mesas de debate que reunirão escritores e editores no Silo Cultural (sexta à tarde) e na Casa Clube de Autores (sábado de manhã).

Destaque também para a mesa “Escrituras & festas literárias”, na qual quatro escritores falarão de seu trabalho criativo e dos eventos literários que organizam: Carla Nobre (Feira do Livro do Amapá), Carlito Lima (Festa Literária Internacional de Marechal Deodoro - FLIMAR - AL), Carlos Henrique Schroeder (Festival Nacional do Conto e Feira do Livro de Jaraguá do Sul – SC) e Ovídio Poli Junior (OFF FLIP).

Outros eventos que prometem atrair bastante público são o sarau de lançamento da coletânea de poemas Amar, verbo atemporal (com a presença da organizadora Celina Portocarrero) e o sketch baseado numa entrevista imaginária com Drummond com a participação de Alfredo Ebasco, Ninfa Parreiras e Solange Jouvin (integrantes do grupo Trata-se de Ficção).

O agito fica por conta da edição especial de cinco anos da Picareta Cultural (organizada por Caio Carmacho), dos saraus do coletivo Arte em Andamento e do recital “Amazônia em versos” com o grupo amapaense Abeporá das Palavras. Destaque também para o sarau com os vencedores do Prêmio OFF FLIP de Literatura e para o bate-papo com os vencedores do Prêmio SESC de Literatura, que acontecerão na CASA SESC.

O caldeirão cultural da OFF FLIP terá ainda exposições, mostra de filmes, oficinas, rodas de estórias, apresentações teatrais e musicais. Os eventos da OFF FLIP são gratuitos e acontecem em vários locais da cidade. A programação completa está no site www.offflip.paraty.com.


Base da OFF FLIP - Rua Dr. Samuel Costa, 12 - em frente ao pátio da Casa da Cultura (Centro Histórico), das 10h às 22h.