sábado, 28 de junho de 2008

picaqui ó

querida mamãe, gostaria que me visse agora (pra chorar de rir, fazer um cafézim ou ficar estarrecida com a loucura primogênita). ganhei 3 cm de pênis com o caderno idéias&livros do jb - jornal do brasil de hoje.



em prévias finais de fato; meus cúmplices jornalistas e autores convidados (sergião e marvelousa ane, lorena, marcelino, leandro, chacal) estão ventilando a festa aos sete cantos.



bacanudos todos eles, todos vocês. e antes que misqueça, sergião, ô sergião, perdoai a iguinorãçalheia e a polêmica photo men at work. pufavô, perdoai.




é sabadón. prepare-se cambada!

terça-feira, 24 de junho de 2008

intervalo comercial


restaurantes, pizzarias, cachaças e cachaçarias que vão dar um gás no evento. vale a pena conferir.

Galeria do Engenho — rua da lapa, 18. centro histórico
tel.: (24) 3371 1680

Cachaça Coqueiro

Café do Canal

Torre di Pizza

Empório da Cachaça - rua dr. samuel costa, 22. centro histórico
tel.: (24) 3371 6329

Bar e restaurante do Alemão - rua dr. samuel costa, 20 - centro histórico

quinta-feira, 19 de junho de 2008

convite nas coxas

ave embromadores! 'é o melhor que nós temos' não deriva dos elefantes, não compactuou com nenhum deus da chuva e da morte, não trepou em belvederes e sequer furou filas sem fim de demônios descontentes ao acaso - na dúvida, culpem o sindicato. cambalhotas, deu, dá (muitas). fogo-de-artifício, amorzinho de luxo, marcianos de segunda mão. plástico plágio estro, eramosditos. preciso te dizer, preciso te dizer. uquê, que ser? amálgama popular? vados n’ wasos? zangarêio literárius? nenhum trágico na gaveta, quem dirá à deriva. lôras-morenas-lorenas. poemários maltratados. cordeiros/lobos, todos enfim juntos: tocando a bandinha, exorcizando a bandalhêra. cristão nenhum desta vez. não é o fim do mundo, não ainda. na próxima quem sabes. noutra vida, noutras teses, noutra tez. pelo bem e pelo mal: é o melhor que nós temos, é o melhorquenóstem, é o melhó.


traduzindo: primeira picareta cultural de paraty = escribas consagrados, grandes jovens autores, música ao vivo.

nomes nós já temos. vejamos se todos aparecem até a hora do recreio.


dia e hora

5 de julho - sábado; a partir das 19 horas no antigo toronto (atual bar e restaurante do alemão), no centristórico. não tem como errar. só chegar chegando.


vejabaixo a relação dos camarões misturados

segunda-feira, 2 de junho de 2008

de tocaia:


caio carmacho = caio caio (entre os populares, gabriel u pensadô): para todos os efeitos, vocês não me conhecem. rá!





marcelino freire é escritor, agitador cultural, popular e acima de tudo, gente boa. são de sua autoria os livros angu de sangue, balé ralé, eraOdito e o aclamado, gravado (by marcelino, fabiana cozza e douglas alonso) e premiado contos negreiros (jabuti 2006). tá na atividade em todas ou quase todas as edições da flip. é um fela que sabe o que faz e me engana fácil



tchello melo que também significa tchellonious que também significa marciano macieira que também significa deos é quem dicide a minha sorte; está para a vida da mesma forma que está para a poesia. admirável em seus graus mais altos de extasia; articula no seu randômico blog pô, é zia! uma paradinha cada vez mais livre leve y love: dixavando primorosamente os mais sacados versos, as mais intrincadas situações, na mais pessoal das linguagens. tremendão e pirata, faz orgulho tê-lo como ponta de lança da fanfarra



diogo (valentino) é um maluco inclassificável. comparsa de merdas e afins, tava ali presente fazendo valer o título de workaholic da música enquanto eu, em contrapartida, engatilhava pro lado letrado. admiro toda a trajetória que compreende este meu nobre barbado. faz barulho ao lado de bonifrate nos brejeiros mais futuristas que conheço, os supercordas, e às vezes bebe uma com a galera quando a mãe lhe empresta um troco




chacal - amigo marsupial, poeta marginal, guru espiritual. vencedor do prêmio apca de poesia do ano passado por sua antologia poética 'belvedere'. exímio trovador de versos, eterno integrante da trupe da nuvem cigana e figura carimbada da poesia contemporânea. esse é picareta!



dolfo, rodolfo muanis entrou na garra, simpatia e vontade própria nos acidentais nomes levantados para o crew falcatrua. publicou em 2003 seu segundo livro 'acaso' e não bastasse o fôlego poético, ainda se simpatiza com todo o metesquema proposto acá. não nos conhecemos, mas dou fé que sua presença só irá somar os cabeçudos já envolvidos. seus poemas podem ser lidos no blog palavras não ditas



3então é um power-trio finéss de mpb pras massas e será inteiramente responsável pela trilha sonora do esquema total



pedrin aka bonifrate é compositor, poeta e vocalista dos supercordas (além de grandis bródis). seu álbum 'os anões da villa do magma' foi destaque entre las pocas cousas boas que saíram no ano passado (seleção trama) e há pouco dividiu com seus anões, as atenções e os palcos junto à cantora de folk francês, lisa li-lund. continua tocando o barco lisérgico ao lado de sus comparsas supercordianos. disse sim à farra e eu abracei



leandro de paula/lascado/post scriptum nem precisou fazer força pra fundir a minha e a cabeça de muita gente. com uma invejável bagagem de leituras, referências e maravilhosos delitos poéticos; leandro é tendência e uma das maiores apostas para o que eu imagino ser um poeta contemporâneo instrumentalizado (lê-se armado e perigoso) e constantemente revigorado. parte de suas fagulhas e alaridos pode ser vista no fogo-de-artifício e ouvida na bagatela. pago pau mesmo



lorena poema e/ou lorena martins dispensa apresentações. meu caso com suas malasartes é antigo. desde sempre acompanho seus passos, sua poesia de tez e teses sem fronteiras. paris, portalegre, brasília, são paulo, londres; todos os lugares nela, ela em todos os lugares. mui tardiamente aderiu à internet para divulgar sua mais profícua produção. pode ser lida ainda na surdina através de seu homônimo blog lorena poema. amor maior ou polaroid a se revelar



flávio de araújo é paratiense, poeta e uma das cabeças mais desenvolvidas no que se refere aos rumos estéticos da palavra e sua função social. antes mesmo que eu tencionasse me emaranhar por assim dizer, nos vãos e desvãos da poesia; flávio já destacava-se com peso em seus escritos – fossem eles pequenos joguetes fonéticos a quase hinos de exaltação da cultura e costumes caiçaras. rá muleque! baudelaire rebolandinhu! escreve no blog zangarêio e lança na off-flip deste ano o seu primeiro derrame: ‘zangarêio – pescador de palavras’



wado chicchan pinta, escreve, toca, transcende. multi-artista por natureza e desbunde; divide ainda o código sangüíneo que cabe a mim e todos os gonçalves do universo. wadão não pode ser diagnosticado, muito menos rotulado. é promessa e proposta desde que existe. uma prévia do seu trabalho em constante mutação pode ser vista no seu blog referencial: wadochicchan (onde estão todos os links e candangas pra cada uma das faces dessa criança singular)